terça-feira, 18 de dezembro de 2007

A boa e a má comunicação...

Uma boa comunicação é aquela que é explicita, e que consegue atingir o grupo alvo, atingindo desta forma os objectivos definidos. Há mensagens que são muitas vezes elaboradas e muito fundamentadas mas que no entanto não conseguem ultrapassar a barreira para atingir o grupo a quem é dirigido.
Um bom exemplo de boa comunicação é esta publicidade "o meu leite é especial" que incentiva o consumo do leite, associado à beleza e a actividade física, ou seja, associado a uma vida saudável:


Um bom exemplo de má comunicação, onde não são transmitidos os conhecimentos com clareza e objectividade será o video que a seguir vos apresentamos:

Sabia que o chá também é português??!

Podemos ver aqui uma entrevista com o presidente da Casa dos Açores do Porto, José Manuel Rebelo, em que explica a história do chá no arquipélago e as particularidades dos chás açorianos... e notem ainda a curiosidade da produção de chá portugês ser exclusiva na Europa...
http://jpn.icicom.up.pt/2006/06/30/cha_dos_acores_o_cha_europeu.html

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Câmara municipal de Aveiro e educação alimentar...

Reparem numa das áreas de actuação da Câmara Municipal de Aveiro: a educação alimentar! é bom ver que a educação alimentar está a ser cada vez mais comunicada.... aqui pode-se encontrar informação sobre a roda por exemplo... Muito bem!!!

http://www2.cm-aveiro.pt/www//Templates/GenericDetails.aspx?id_object=28161&divName=138s472s1594s1604&id_class=1604

DÁ UMA OLHADELA... PELO "PESO E MEDIDA"...

http://static.publico.clix.pt/pesoemedida/programas.asp?id=1625

http://static.publico.clix.pt/pesoemedida/area.asp?id=1785

terça-feira, 6 de novembro de 2007

OS OBJECTIVOS DE QUEM PRODUZ CIÊNCIA...

Um cientista poderá querer melhorar ou aprofundar um conhecimento já adquirido, fazendo novas investigações e partindo já de algumas informações conhecidas. Mas, quem produz ciência, tem quase como certo o objectivo de a divulgar, divulgá-la para chegar a um público, com o intuito também de modificar as suas escolhas ou opções no sentido pretendido. Assim, quem produz ciência, poderá pretender mudar comportamentos. Num caso genérico, um cientista que descubra novas propriedades benéficas do leite, tentará passar esses conhecimentos no sentido de as pessoas passarem a consumir mais leite.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Estratégias da indústria alimentar!!!

A indústria alimentar pode seguir vários caminhos para comunicar os seus produtos. Pode optar simplesmente por divulgar as características do produto ou adoptar estratégias para comunicar somente as características proveitosas para a sua promoção. Por outro lado, há sempre a hipótese de associar o produto ao prazer e bem-estar levando as pessoas a consumir o produto. Tanto podemos comer uma bolacha rica em fibras porque são boas para a saúde ou uma rica em chocolate porque nos dão prazer. Tudo depende de como as bolachas são publicitadas.

A POSIÇÃO DO NUTRICIONISTA...


Na comunicação sobre alimentação o nutricionista assume um papel de filtro, pois terá de analisar todo o conhecimento que se vai gerando direccionando-o no sentido pretendido. Com isto queremos dizer, por exemplo, que um nutricionista que esteja associado a uma determinada marca de produtos alimentares estará mais atento a estudos que irão beneficiar a comunicação dos produtos que ele está a representar aproveitando para melhorar a promoção. Se o nutricionista tem em mãos um estudo X onde são evidenciadas características vantajosas dos produtos, e um Y em que atribui apresenta características desvantajosas é certo que ele irá dar mais relevo ao estudo X.

Vejam o que acontece na actimel...

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Será que o nosso consumo pode ser, hoje em dia melhor analisado á luz da corrente funcionalista ou estruturalista?


Nos nossos dias a corrente funcionalista, tal como a estruturalista influenciam mutuamente o nosso consumo. Tudo depende do grupo alvo a que se destinam. Assim, crianças poderão ser mais influenciadas por publicidades estruturalistas, que lhes demonstrem um certo estilo, modo de estar, ou uma identificação com elas próprias. Para este fim, o uso de alguém famoso, poderá servir de ídolo para a criança, e levá-la a consumir o produto para se poder identificar com ele. Enquanto um idoso, ou alguém com algum problema de saúde, será mais cativado por publicidades funcionalistas, que lhe mostre produtos que fazem bem ou mal de forma funcional.

Na população em geral, publicidades que usem as duas correntes em simultâneo são as que melhor conseguirão cativar as pessoas a consumirem determinado produto.

Uma visão estruturalista Vs visão funcionalista na nutrição!

As mais variadas publicidades com que nos deparamos diariamente, seguem diferentes caminhos, muitas vezes para atingir grupos alvo específicos.
Podemos ver uma visão mais estruturalista, ou seja, mais relacionada com aspectos culturais e sociais em alguns produtos alimentares. Vários destes produtos são dirigidos para os mais jovens, tais como a “fanta” (
www.fanta.pt), as batatas fritas (www.matutano.pt), os iogurtes “danup” (www.danup.pt). Esta visão leva a aquisição destes produtos devido a certos conceitos que estão relacionados com eles, como perigo, rebeldia, aventura, entre outros.


Por outro lado, podemos ver uma visão mais funcionalista na promoção de alguns produtos. Aqui, destacam-se algumas qualidades nutricionais que o alimento oferece, associando-o a um produto que nos leva a uma alimentação saudável e, por conseguinte a um bom estilo de vida prevenindo varias doenças. Os iogurtes “actimel” (www.actimel.pt)”, as bolachas “Integralis”, os “danacol”, a manteiga "becel proactive" são bons exemplos deste tipo de promoção.





No entanto, há alguns produtos que seguem as duas visões como por exemplo o “Kinder Barritas” que oferece energia as crianças (estruturalista) e deixa os pais descansados porque é rico em leite (funcionalista).

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Porque temos necessidade de comunicar sobre o que comemos?


Desde muito cedo que surgiu esta necessidade. As primeiras civilizações já atribuíam significado aos alimentos, uns como sendo “bons” e outros “maus” baseados na experiência. Os indivíduos tinham assim necessidade de transmitirem estes conhecimentos, para a sobrevivência da espécie.
Hoje em dia existe igualmente esta necessidade de comunicar sobre alimentação, no entanto, com o desenvolver da ciência a alimentação ganha uma importância maior deixando de ser apenas direccionada para a sobrevivência da espécie. Neste momento a saúde está muitas vezes relacionada com a alimentação. O que comemos poderá determinar o aparecimento de doenças, ou a sua prevenção.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

"Porque será que se comunica tanto sobre alimentação ?"

Nos dias de hoje comunicar sobre a alimentação é de facto muito frequente, tornou-se num assunto muito abordado e até discutido.

Basta ligar a televisão, desfolhar uma revista, observar posters nas ruas para nos depararmos com inumeras publicidades com as quais somos bombardeados todos os dias. Com o crescimento e diversidade das indústrias alimentares, as várias marcas têm vindo a ser "obrigadas" a percorrer novos caminhos para publicitar os seus produtos de forma mais atractiva e inovadora de modo a procurarem o sucesso no mercado.

É notória a preocupação que tem vindo a crescer sobre hábitos alimentares saudáveis na nossa sociedade. Se relacionarmos esta nova preocupação geral com o marketing industrial, verificamos que as marcas alimentares procuram formar e divulgar produtos com caracteristicas mais saudáveis, que vão de encontro a este novo interesse social. Assim encontramos nas prateleiras dos supermercados os mais diversos produtos com as designações light, "biológico"(img.1), "reduz o colesterol", "rico em omega 3"(img.2), "rico em fibra", "rico em cálcio"(img.3).

Verificamos então que a comunicação sobre a saúde associada à alimentação assume um especial destaque e favoritismo na vida moderna.







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